quinta-feira, 25 de março de 2010

Pra quem como eu passou e vive a dor da perda...

O caderno Equilíbrio da Folha de S.Paulo publicou nesta quinta-feira (25/3) ampla entrevista com a autora de Maternidade interrompida – O drama da perda gestacional (Editora Ágora), Maria Manuela Pontes. Na reportagem, intitulada “Luto invisível”, ela afirma que as mulheres que perdem seus bebês em qualquer fase da gestação devem ter espaço para viver a sua dor. Com depoimentos sinceros e pungentes, o livro mostra que as mulheres que sofrem abortos espontâneos não estão sós. As histórias revelam a necessidade de compartilhar a dor e de, por meio de uma espécie de catarse, sentir alívio e confiança para talvez tentar de novo.
Veja a matéria na íntegra no final desta nota.

O aborto espontâneo é um tema pouco divulgado. “Existe um enorme silêncio ao redor do assunto, com nuances de um tabu que deve ser quebrado. A perda gestacional destrói vidas, famílias. É preciso dignificá-la e conhecê-la para que, de forma correta e humana, possamos ajudar essas mulheres”, afirma Maria Manuela, que é também a fundadora do Projecto Artémis, em Portugal. A associação apóia as mulheres vítimas da perda gestacional.

O livro é o complemento desse trabalho que Maria Manuela vem realizando há cerca de oito anos. “Ele é o meu rumo, a promessa que fiz de não cruzar os braços e a prova de que é possível sobreviver. Com ele, dou um sentido a tudo o que vivi”, revela. Na obra, ela selecionou dezenas de depoimentos que ouviu e organizou durante seis meses – contribuição de mulheres que se encontram diariamente na associação para compartilhar o sentimento da perda irreparável

Entrevista com a autora do livro no link http://www.gruposummus.com.br/info.php?noticia_id=1170

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